quarta-feira, 27 de abril de 2011

DOIS GRANDES MESTRE QUE CONTRIBUIRAM PARA O FORTALECIMENTO DA CAPOEIRA DE SÃO PAULO



MESTRE JOEL (CAMISETA AMARELA)

Mestre Joel - Ele nasceu em 28 de fev. De 1944 (Feira de Santana, Bahia). Ele aprendeu capoeira de Mestre Bimba. Ele é também um pioneiro na capoeira trazendo para São Paulo. Mestre Joel sempre tentou preservar a capoeira raízes e tradições, ele é parte da história da capoeira


MESTRE SUASSUNA (CAMISETA PRETA)

Começou seu aprendizado ainda garoto em sua cidade natal, Itabuna-BA, por conta de um problema muscular em suas pernas que o obrigava a praticar algum esporte. Em 1965, Mestre Suassuna veio para São Paulo e em 1967 criou o grupo Cordão de Ouro juntamente com Mestre Brasília na Vila Mariana

sábado, 23 de abril de 2011

Pesquisa da semana

QUAL A MELHOR RODA DE RUA EM SÃO PAULO?

ENVIE AS RESPOSTAS PELO EMAIL


CAPFILOSOF@IG.COM.BR

RESULTADO DA PESQUISA 29/04/2011

quarta-feira, 20 de abril de 2011

DANIELE SUZUKI É CAPOEIRA


Daniele Suzuki joga capoeira com Mestre Tamanduá

Quem vê Daniele Suzuki jogando capoeira e dançando o maculelê, não imagina que a atriz começou a praticar a luta há apenas dois anos. Com a desenvoltura de uma capoeirista experiente, Daniele lança as pernas para o alto e foge dos golpes com uma agilidade típica de quem é veterano no esporte.
Ela redescobriu a capoeira numa academia em frente ao condomínio onde mora no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Daniele é aluna da Associação Cultural e Desportiva Tamanduá Capoeira, do professor Gilmar Carneiro, o Mestre Tamanduá, discípulo de Beto Simas, o Mestre Boneco.


Duas vezes por semana Tamanduá leva a turma para jogar numa quadra coberta em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio. No lugar, cercado pela mata exuberante,  Daniele deixa de ser a Ellen da novela das 20h da Rede Globo, “Viver a vida”, e vira uma capoeirista comum. Porém, esse momento dura pouco.

Quando a aula chega ao fim, os alunos mirins correm para tietar Daniele que, simpática, suada e feliz, posa com seus pequenos admiradores.

“A capoeira tem uma energia muito boa. Adoro!”, disse Daniele.

“A capoeira é uma luta que deixa a pessoa pronta para executar qualquer movimento”, concluiu Mestre Tamanduá.


"Quando estou em São Paulo sempre procuro uma academia para treinar" "Tenho muito respeito pelos capoeiristas de lá"

SÃO PAULO DE MESTRE ANANIAS

Mestre Ananias
O BLOG MOSTRA DE CAPOIEIRA, através do camarada Minhoca, Uirapuru Assessoria Cultural e a Associação Cultural Cachuera , tem o enorme prazer de trazer esta entrevista especial com o mestre Ananias, Mestre Ananias mestre Ananias é um dos icones da capoeira em São Paulo, com seus 86 anos, mestre Ananias é a síntese da herança africana do povo brasileiro. Vive a capoeira, o Samba e o Candomblé sem dissociá-los, esclarecendo no seu comportamento questões sobre a ancestralidade do nosso povo. Nascido no ano de 1924, em São Félix, região do Recôncavo Baiano cuja fertilidade cultural merece estudo aprofundado. Absorve o contexto no qual está imerso e na metade do século XX vem para São Paulo a convite de produtores do teatro paulistano. Trabalha com Plínio Marcos, Solano Trindade e outras personalidades, em todos os teatros da cidade. Em 1953, ano de sua chegada, mestre Ananias funda a roda de capoeira mais tradicional de São Paulo, a Roda da Praça da República. Essa ganha força com a chegada de seus conterrâneos e nesse ínterim a capoeira exerce de fato um dos seus principais fundamentos, integrar à sociedade, classes desfavorecidas frente às imposições e preconceitos raciais e sociais.
Nome (completo): Ananias Ferreira
Data de nascimento: 01/12/1924
- O que é capoeira, mestre?
Capoeira pra mim é saúde, um esporte pra home, no modo de fala!! tem que ter coragem, se comportar, aceitá um beliscão, não é só bate, porque hoje é assim... Nós temos saúde de ferro, tem nego que fala que é dança, pra mim é a dança da morte, a capoeira mata sorrindo, um cumprimento é gorpe, rapaz!!! É tudo na minha vida, se não fosse a capoeira eu não estava com a idade que estou.
- Como o senhor começou (e quando) com capoeira (sua história)?
Desde os 14 anos, é a idade pra sentir a capoeira na pele, antes disso não tem noção de nada, não entende “patavida”, essa é a idade que dá pra começar contar história, que comecei a ficar esperto. To no meio disso desde pequenininho, sou de São Félix / Cachoeira
- O que o senhor pode dizer sobre quem que te ensinou?
Juvêncio estivador, ele era o mestre, fazia capoeira na beira do cais de São Félix, no Varre Estrada, nas festas da Igreja de São Deus Menino e Senhor São Félix. A roda era formada com João de Zazá, os irmãos Toy e Roxinho, Alvelino e Santos dois irmãos também de Muritiba, Caial, Estevão capoeira perversa, esse era vigia da fábrica de charuto (“Letialvi”) e tanta gente que... Traíra e Café de Cachoeira... Ninguém ensinava, mas o mestre mesmo era o Juvêncio, todo mundo se reunia e pronto, não tinha esse negócio de procurar um mestre. Depois, quando fui pra Salvador, lá sim, cheguei na roda do Pastinha em 1940 mais ou menos. Eu morava na Liberdade, na rua XIII e nos domingos ia assistir a roda do mestre Waldemar e comecei a freqüentar. Nas 4ª feiras tinha treino e domingo era a roda para apresentar para o povo, os americanos que iam lá ver nosso trabalho. Formava com o Dorival (irmão do mestre Waldemar) Maré, Caiçara, Zacaria, Bom Cabelo, Nagé, Onça Preta, Bugalho e Mucunge tocador de berimbau. Na capital comecei melhorar meu berimbau e jogo com o falecido Waldemar, com o tempo recebi o posto de Contra mestre do Waldemar, um teste rigoroso com os mestres.
Canjica foi grande capoeirista, sambista, cantador, ritmista, o home era completo, fiz show com ele aqui em São Paulo, conheci ele na Bahia e depois aqui, joguei capoeira junto dele sempre fora, fazendo show, não na academia não, e peguei meu diploma com ele, na época antiga não tinha esse negócio de diploma não.
- Quem eram seus exemplos quando o senhor começou praticar capoeira?
Nagé e Onça Preta era bonito, jogo bailado, dando risada, fazendo macaquice, muito bonito... já os outros era mais duro. Maré e Traíra também tinha jogo muito bonito, Bom Cabelo e Zacarias, agora o Waldemar era o mestre né, bom demais, era bom em tudo. Caiçara, Caiçara era endiabrado e Dorival, quando se encontravam, hum!! Eram inimigos dentro da roda, o jogo era brabo, já fora não sei...
- O que o senhor acha mais importante para ser um bom capoeirista?
Tem que se dedicar para saber de tudo na capoeira, dos instrumentos ao jogo e sabe ensina também, tem muita coisa pra frente, não é só também bate um instrumento não, tem muita coisa...
- O que e o diferença entre o capoeira antigamente e a capoeira agora?
Muita diferença... quer comparar a capoeira da antiga com a descarada de hoje em dia...hum! Hoje nessa vagareza, vamu por um pouco mais de lenha, sentando no chão... por isso desclassificam a capoeira de angola, tem que ser em cima e em baixo, jogo vivo. E mais viu... Tão inventando moda, a capoeira é do mundo, ela é do mundo não tem dono não, querem ganhar dinheiro em cima dos trouxas. O ritmo era vivo, as notas explicadinhas, hoje em dia é uma tristeza, não dá pra entende viu.
- E o samba mestre, com quem o senhor aprendeu!?
Lá com os velhos na Bahia, nos candomblés, nas rodas de samba, fazia a capoeira e depois o samba particularmente. Meu pai principalmente, fazia qualquer negócio, era o home do samba junto dos seus cumpadres violeiros, com pandeiro junto, e eu tava no meio aí aprendi.
- E o grupo “Garoa do Recôncavo”, onde surgiu!?


Ta muito bom, formei entre eu e meus alunos, primeiro veio a capoeira, depois juntei com os meninos aí pegou no breu, todo mundo ta aplaudindo e daqui pra melhor, tem que melhorar né e agente chega lá. Esse samba que agente faz é antigo, eu era menino quando aprendi, é o samba duro lá do Recôncavo... E o Cd, com as graças de Deus vai ser bom, ta ficando bom
- O que o senhor quer ensinar aos seus discípulos?
Tudo o que está dentro de mim, para ensinar aos meus alunos, depende da boa vontade deles né, mas ninguém quer nada com nada e eu quero meu cantinho de volta, é a casa de todos nós, onde todo mundo vem e gosta, mas até agora... tá todo mundo cobrando nosso espaço de volta
- Onde estará a capoeira em 20 anos?
Depende dos mestres né, por que do jeito que vai, essa anarquia, principalmente em praça pública, só pensam em valentia, vamu pensar melhor, ó o futuro aí...
- O senhor tem uma cantiga da capoeira que o senhor prefere ou gosto muito de cantar?


Todas elas, são iguais, todas boas
- O que o senhor gosta de fazer fora da capoeira?
Candomblé, como ogâ das entidades, so pintado, raspado e catulado, à disposição dos orixás, mas... também ta tudo modificado, até as entidades estão modificadas, os cantos...
-Talvez o senhor possa nos contar mais sobre o seu grupo


Nosso grupo tá ótimo, o que falta é um espaço né, mas dependo de vocês, uma andorinha só não faz verão, vamos se junta, muita ciumera em cima de mim, um diz isso, outro aquilo, é um “disse-me disse miseravi”.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

SÃO PAULO DESCOBRE MANOEL DOS REIS MACHADO

No ano de 2008 o Centro Cultural Educacional Capoeira Filosofia, do Mestre Pajé SP, baseando-se na lei federal 10639/03 que fala de conteudo da cultura afro nas escolas publicas de São Paulo, montou um show cultural que conta a historia de Manoel dos Reis Machado – o Mestre Bimba. Um ícone da cultura negra do Brasil que mudou o rumo da capoeira no nosso país e no mundo.
 Esse show passou por diversas escolas publicas de São Paulo, com um publico de 6000 (seis mil) espectadores  com o intuito de levar cultura negra pra dentro das escolas publicas de São Paulo.
Com isto o grupo Filosofia vem ganahndo diversos premios entre eles está o Premio Zumbi dos Palmares pela assembleia legislativa do estado de São Paulo. Realizando ainda dua mostras de capoeira 2009/2010 com mais de 2000 participantes nas duas ediçoes
Veja os locais onde o grupo já passou

EMF MALBA TAHAM
CEU ARICANDUVA
CEU JAMBEIRO
CEU ROSA DA CHINA
CEU SÃO CARLOS
CEU INACIO MONTEIRO
CEU VEREDAS
CEU SÃO MATEUS
CENTRO SOCIAL MARISTA
EMF Pe JOSÉ DE ANCHIETA
EMF Dom Paulo Rolim
EE ARLINDO PINTO DA SILVA
EE JARDIM CENTENARIO
SESC ITAQUERA
CPTM – espaço cultural
EE Dr. JOSÉ EDUARDO V. RADUAN
EE PROFA. Emilia de Paiva


O LIVRO DE CAPOEIRA


 
Histórias de Tio Alípio e Kauê 
Kauê é um menino de 10 anos que, mesmo tão jovem, já ajuda a família vendendo geladinho pelas ruas da cidade. Às sextas-feiras, ele se encontra com Tio Alípio para acompanhá-lo na confecção de berimbaus. 

Com tio Alípio, Kauê aprende muito sobre a história, a filosofia e os fundamentos da Capoeira. 

Mais um que já foi tema de post no Capoeira de Vênus, o livro Histórias de Tio Alípio e Kauê: O Beabá do Berimbau, de Márcio Folha, foi lançado em outubro de 2009 e, até o momento, não há previsão de lançamento de um segundo volume. 
E O MAIS IMPORTANTE É ZONA LESTE DE SAMPA