quarta-feira, 20 de julho de 2011

Capoeira tenta mudar regras para se transformar em esporte olímpico




Quando inventaram a capoeira os escravos brasileiros não podiam imaginar até onde ela iria chegar. O que inicialmente surgiu de uma necessidade de libertação transformando o corpo em arma se tornou uma arte praticada em 150 países. Mas, hoje, os praticantes enfrentam o desafio de organizar o esporte para que ele seja reconhecido como modalidade olímpica. Uma mudança fundamental para o futuro da luta segundo o mestre Beto Simas (assista ao vídeo).

- Se nós não tivermos a organização de sermos um esporte olímpico a gente fica para trás. Hoje, todo mundo está patrocinando os esportes olímpicos.

No Rio de Janeiro, o Fórum Internacional de Capoeira reuniu representantes de diferentes países para discutir como a arte pode ser modificada a fim de participar das Olimpíadas. O mestre Djamir Pinatti explica os objetivos do encontro.

- Esse fórum serve para tentar uma união psicológica da classe, para tentar resolver todas essas questões problemáticas e variáveis da capoeira.

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- A gente só não pode perder a essência porque se não fica limitado, não fica a arte da capoeira – diz Simas.

A discussão sobre novos parâmetros para capoeira surge também de uma preocupação com o futuro de jovens atletas, como Gabriel Maia, de 9 anos, que revela praticar a arte há bastante tempo.

- Quando a minha mãe estava grávida ela tocava berimbau e eu já chutava a barriga dela

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