sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Batizado de capoeira do São Paulo Futebol Clube

Sábado (10), mestre Zizo e seus alunos do PROF participam do Batizado de capoeira do São Paulo Futebol Clube. Convidados pelo professor Cleber, responsável pelas aulas no clube, o mestre Zizo e uma comitiva os praticantes da modalidade representaram o PROF na festividade.

Durante a ocasião, os capoeiristas tiveram a oportunidade de compartilhar conhecimento e vivenciar a arte com membros conceituados da Aruandê Capoeira, entre eles, mestre Tico que atua na região de Interlagos, zona sul da cidade. No final de mês de Novembro, acontecerá o batizado e a troca de corda dos alunos do instituto.

A criançada espera ansiosamente pelo momento

domingo, 14 de outubro de 2012

Semana cheia para A Filosofia

Semana cheia para o Centro Cultural Educacional Capoeira Filosofia do Mestre Pajé, no ultimo dia 06 de outubro no colégio fênix, em São Miguel paulista, aconteceu a festa das nações e com uma apresentação brilhante e muito rica em detalhes o grupo Filosofia fez o publico vibrar com uma viagem da África ao Brasil mostrando de maneira didática a origem da capoeira
Já no dia 11 na academia Bio gym, em Itaquera, aconteceu o tradicional festival Filosofia e com um show de organização e empolgação o festival foi vencido pelo aluno Gatinho, aluno esse que treina na sede do grupo na Vila Progresso, uma curiosidade que Gatinho com onze anos de idade é filho do professor Gato Preto vencedor do segundo Festival realizado no ano de 2003 fato inédito no grupo até agora


foto da apresentação



foto dos trofeus

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

CENTRO CULTURAL EDUCACIONAL CAPOEIRA FILOSOFIA

Aconteceu no ultimo dia 15 de julho a troca de cordão do grupo de capoeira Filosofia -Mestre Pajé
e não percam logo mais Mestre Pajé em mais uma viajem para a Bahia, em uma entrevista iné dita

domingo, 24 de junho de 2012

LÁ VEM A V FESTA JUNINA

LÁ VEM NOSSA V FESTA JUNINA Uma festa à moda antiga... com comida típica, brincadeiras para a criançada, quadrilha, forró, repente de embolada e nosso samba de roda. Um momento com a simplicidade das crianças que preparam a festa, com responsabilidade durante as aulas, para os adultos brincarem e dançarem em homenagem aos Santos comemorados no período junino. Muito milho será ralado, muito amendoim torrado e socado no pilão, muito mungunzá (BA) ou canjica (SP), bandeirolas e cantigas dessa época já estão sendo cantadas e preparadas para vocês. Portanto, esperamos recebê-los da melhor forma e sejam muito bem vindos ao nosso arraial! Programação - dia 24 de junho as 14h - entrada gratuita. Brincadeiras Embolada com "Peneira e Sonhador" Quadrilha e Forró com "Acabocaria" Samba de Roda com "Mestre Ananias & Garoa do Recôncavo"

sábado, 2 de junho de 2012

rodas de capoeira em São Paulo

PRAÇA DO FORRÓ RODA NA RUA 24 DE MAIO RODA NA PRAÇA DA REPUBLICA Roda de Capoeira no Parque do Ibirapuera

segunda-feira, 9 de abril de 2012

CAPOEIRA NA TELINHA: Os atores Bruno Gissoni e Rodrigo Simas



Os atores Bruno Gissoni e Rodrigo Simas são o orgulho do papai Beto Simas
O capoeirista também é pai do jogador de futebol Felipe.
Rodrigo, Bruno e Felipe com Beto Simas

Às vésperas de completar 49 anos, no dia 21, o capoeirista Beto Simas, conhecido como Mestre Boneco, tem a sensação de dever cumprido ao falar sobre a a prole. Seus filhos, os atores Bruno Gissoni, de 24, - que é enteado mas convive com ele desde o 1 ano de idade-, Rodrigo Simas, 19, e o jogador de futebol Felipe Simas, 18, são o orgulho do papai.



Bruno é o Pedro, de “Malhação”, Rodrigo vai estrear na Rede Globo em “Fina estampa” e Felipe joga no Nova Iguaçu Futebol Clube, time do município fluminense.

“O amor da nossa família foi decisivo para transformá-los no que são hoje. Eles são garotos que curtem fazer passeios com os pais, diferente da maioria da molecada de hoje em dia. Sempre os incluimos em tudo o que fizemos. A capoeira também é outro fator determinante. Ela é arte e desenvolve a sensibilidade de quem pratica”, disse Beto.



Há 11 anos Beto Simas mora nos Estados Unidos, onde mantém uma academia de capoeira em Los Angeles, o Grupo Capoeira Brasil. Durante sete anos ele teve a convivência dos meninos com ele no exterior.

“A experiência de eles viverem em outra terra foi excelente para formar a sua personalidade e caráter. Hoje são garotos seguros, bacanas e que dominam dois idiomas além do português, o inglês e o espanhol.”

sexta-feira, 30 de março de 2012

Mestre Suassuna


Reinaldo Ramos Suassuna,
o Mestre Suassuna,
é um dos mais conhecidos e talentosos
nomes da história da capoeira



Começou seu aprendizado ainda garoto em sua cidade natal, Itabuna-BA, por conta de um problema muscular em suas pernas que o obrigava a praticar algum esporte.

Nesta época, freqüentava as rodas de rua, onde estavam presentes grandes capoeiristas da região, como os Mestres Sururú, Bigode de Arame e Maneca Brandão.

Para buscar mais conhecimento, viajava esporadicamente para Salvador, onde freqüentou os mais famosos terreiros de capoeira da Bahia.

Os mestres Bimba, Canjiquinha, Pastinha, Waldemar, Caiçara e alguns outros, tornaram-se a referência para desenvolver seu trabalho, sendo os dois primeiros com maior destaque e que viriam a diplomá-lo no futuro, reconhecendo seu trabalho como Mestre.


Em 1965, Mestre Suassuna veio para São Paulo e em 1967 criou o grupo Cordão de Ouro juntamente com Mestre Brasília na Vila Mariana, seguindo a mesma linha da ACRESI (Academia Regional de Itabúna) que viria se tornar ACRESP.

Está no hall dos grandes nomes que trabalham em prol da capoeira de São Paulo e dos capoeiristas.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Carolina Soares

CLIQUE AQUI PARA OUVIR O SOM.


Canto na Areia traz músicas dos ritos tradicionais da cultura afro brasileira, como o samba de roda, ao lado de composições inéditas de mestres da Capoeira e uma regravação de “Meia Lua Inteira”, do Carlinhos Brown - sucesso na voz de Caetano Veloso. O CD surpreende pela qualidade de sua produção que se esmera nos mínimos detalhes, desde a preocupação em ser fiel aos toques do berimbau até manter a liberdade de interpretação da cantora, que lembra, com o seu canto, a cultura criada nas ruas e nos guetos, destacando-se a força de suas interpretações.

Carolina Soares foi criada na cidade paulista de Iguape, onde começou sua carreira artística, cantando em bares noturnos, com repertório que ia do blues ao Rock-Brasil de Cássia Eller. Em setembro de 1998, foi para São Paulo, onde passou também a conviver com o mundo da Capoeira: percorria as “rodas“ e os grandes eventos, conhecia os mestres e os capoeiristas. Era natural que, em contato diário com a capoeira, dela absorvesse o lado musical. Surgiu, então, o projeto para lançar o primeiro CD, Músicas de Capoeira – Vol I, com todas as faixas cantadas por uma mulher. Ela foi a escolhida e o sucesso, imediato. Em conseqüência, Carolina tomou algumas aulas de canto e, dois anos depois, gravou o segundo CD - Músicas de Capoeira – vol II, também sucesso absoluto de mercado, com ritmos de Benguela, São Bento Grande, Angola, Jogo de Dentro, faixa bônus de Hip-Hop Capoeira e Samba de Raiz, trazendo quatro composições de autoria da cantora. Em seguida foi lançado o terceiro CD: Carolina Soares – Pout-pourri de Capoeira, nas bancas de jornal de todo o país.

Destacando-se a cada ano no mercado fonográfico da Capoeira, Carolina incorporou o Samba em seu repertório, continuando fiel aos ritmos brasileiros. Em 2004, no Dia Nacional do Samba que aconteceu no Teatro Sérgio Cardoso (SP), Carolina Soares foi aplaudida pela velha Guarda do Samba Paulista, com seu trabalho reconhecido e aceito.
Há alguns anos, a cantora se apresenta semanalmente no Bar Brahma, uma das maiores vitrines do samba paulista.

Entrevista a Fábio Rayel

Como é a recepção dos homens sabendo que uma mulher está cantando a capoeira?
Sou sempre bem recebida, os homens a pricipio me olham com curiosidade e logo passam a admirar o meu potencial de voz na roda. Dessa forma consigo admiração e respeito de todos. Sempre pedindo licença e respeitando as tradições da capoeira antes de começar o meu canto.


Você esta quebrando uma tradição? Por que sempre a capoeira foi cantada por homens?
Talvez porque a visão das mulheres praticantes de capoeira sejam mais machistas do que a visão dos homens. E por isso elas não se aventuravam até então a soltar a voz nas rodas. Ainda existe o tabu, pois até hoje não há no mundo um CD de capoeira gravado por outra mulher, sou pioneira e imaginei que outras mulheres fariam como eu fiz, mais ainda não ocorreu.

O que te levou, por que e como foi que você foi parar no mundo da capoeira?
Em 1998 vim para São Paulo. A partir daí, passei a ter uma vivência com o mundo da Capoeira, através de uma revista de capoeira no qual eu era a relações públicas. Fui me aprofundando: percorria as “rodas“ e os grandes eventos, conhecia os mestres e os capoeiristas. Com essa convivência comecei a me questionar do porque não uma mulher cantando, resolvi então me dedicar à música da capoeira.

Quais são influências da Clara Nunes no seu trabalho?
Escutei Clara Nunes pela primeira vez, depois que tinha gravado o meu primeiro CD. Fiquei emocionada com a sua voz e interpretação e identifiquei o meu estilo com o trabalho dela. Desde então ela passou a ser uma referência de pesquisa para mim

Professora Criança


NA RODA COM A MULHER

A cada dia que passa as mulheres estão conquistando mais espaço. Seja na roda da vida. Uma prova disso é Lilia Benvenuto Lima, conhecida no universo capoerístico como Criança. Seu primeiro contato com a Capoeira aconteceu aos 14 anos, em Niteroi, Rio de janeiro, local onde nasceu e crou-se. O som evovente do berimbau que vinha de uma Academia próxima a sua casa, cada vez mais a atraía e contagiava. Na primeira oportunidade que teve fez uma aula e daí em diante não parou mais.Hoje, aos 25 anos, Criança é corda azul (instrutora) do Grupo Muzenza e esposa do Mestre Burguês. Atualmente, desenvolve um trabalho com Capoeira em uma pré-escola, na Academia Muzenza e Personal Training.
Seus planos são de continuar trabalhando em prol da Capoeira para uma melhor organização.
Conheça um pouco mais sobre essa incrível personalidade na entrevista que a Revista Practicando Capoeira realizou:

P. Capoeira: Como você vê a mulher hoje na Capoeira?
A mulher procurou primeiramente a Capoeira pela sua beleza lúdica, da influência do musicalidade e o fascínio do movimentos. Hoje encontramos nessa nobre arte uma forma de nos expressar, aproveitando da riqueza dos movimentos para manter um tônus muscular alcançando uma beleza corporal maior próxima do ideal. A mulher também esta aproveitando a facilidade de educar através dos movimentos da capoeira, trabalhando em projetos infantis, deficientes visuais, deficientes auditivos e outros.


P. Capoeira: O que está faltando para melhorar a Capoeira feminina?
Organização da própria mulher em criar condições para se desenvolver como capoeirista. Tais como encontros femininos, debates, palestras, etc…

P. Capoeira: Como está a Capoeira femenina no Sul do país?
A mulher começa tomar o seu espaço dentro da Capoeira do Sul pela própia necessidade da vida social femenina, o pensamento voltado para que “todos somos iguais independente do sexo”. Sabemos que nesse esporte em especial, valeu-se por muito tempo “o machismo”, hoje já mais moderado pela conquista do espaço feminino.

P. Capoeira: Além de você, têm outras mulheres que se destacam no grupo Muzenza ?
O Grupo Muzenza sempre teve grande participação feminina. Hoje encontramos não só as brasileiras se destacando dentro do grupo. As “Gringas” como são chamadas as estrangeiras, començam a mostrar que são boas capoeristas.

P. Capoeira: O fato de ser esposa do Mestre Burguês influencia a sua Capoeira?
Tento não deixar influenciar na Capoeira a fato de eu ser esposa de um dos maiores Mestres de Capoeira (Mestre Burguês).

P. Capoeira: Fale um pouco sobre o Mestre Burguês.
Um Homen simples com personalidade forte, determinado que retribui o que a Capoeira lhe deu através do seu trabalho.

P. Capoeira: Qual o futuro da mulher na Capoeira?
O futuro da mulher na Capoeira eira é sem dúvida de igualdade, principalmente pela importância feminina em eventos, campeonatos… e abrindo ainda um novo campo que seria a aceitação da mulher como instrutora, professora e mestra de Capoeira

terça-feira, 6 de março de 2012

O Modismo da UFC e a Capoeiora



Hoje em dia só se fala em UFC (Ultimate Fighting Championship). Essa luta oriunda do Jiu-Jitsu e outras formas de luta-livre foi criada pelo brasileiro Rorion Gracie nos Estados Unidos e por lá se desenvolveu. Atualmente vemos UFC em todos os lugares: horário nobre da televisão, jornais, telenovelas, capas de revista, transmissões ao vivo, comerciais de TV, outdoors espalhados por todo o país. Até um filme para o cinema foi produzido e tem estréia marcada para breve.

Todo mundo já conhece e sabe o nome dos golpes, as finalizações, o mata-leão, a gravata, os socos e pontapés. Já temos os nossos heróis – Minotauro, Anderson Silva e outros “brucutus” – que espancam os seus adversários sem dó nem piedade num espetáculo tão dantesco de brutalidade, que chega a respingar sangue das telas de LCD que assistimos confortavelmente de nossos sofás.

É incrível a capacidade que a mídia possui nas chamadas “sociedades da informação”, de criar modismos, heróis, gostos e preferências. Até há pouco tempo essa luta era apenas mais uma atração esportiva perdida entre milhares de outras nos canais fechados de televisão a cabo e, de repente, de uma hora para outra, passa a ser a nova “paixão nacional”. Alguém – certamente muito poderoso – decide de seu gabinete de gerência de alguma grande rede de televisão que o UFC é a bola da vez e pronto !

Todo um esquema é montado para que essa luta apareça em tudo quanto é programa, novela e comercial de TV. E como o nosso pobre país é totalmente influenciado por tudo que a telinha resolve mostrar (vide a mediocridade do Big Brother Brasil – um insulto à inteligência e à dignidade nacionais), rapidamente o UFC é incorporado ao nosso cotidiano, às conversas de bar e de salão de beleza, ao noticiário, aos sonhos infantis de futuros campeões da modalidade.

Aí chegamos naquela pergunta que não quer calar: por que não a capoeira ? Por que essa esquizofrenia de exaltar uma luta que apesar de ter sido criada por um brasileiro, tem toda a sua formatação e organização influenciada pela cultura norte-americana do show business ? E por que ao invés disso, não se criam os mesmos espaços na mídia e mecanismos de divulgação para a capoeira, que é uma das expressões mais legítimas da nossa cultura ?

Será que os responsáveis pela televisão e pela mídia em geral do nosso país ainda possuem aquela velha mentalidade colonizada, que procura supervalorizar expressões culturais que vem de fora (leia-se Estados Unidos da América) em detrimento daquilo que vem das tradições da nossa cultura e do nosso povo ? Ou será que trata-se de uma atitude deliberada de alienar cada vez mais o nosso pobre e sofrido povo brasileiro, afastando-nos a possibilidade de valorizarmos e conhecermos melhor nossa própria cultura, nossas tradições, nossos verdadeiros heróis ? Ou será que é tudo isso junto, somado ao desejo desenfreado pelo lucro fácil ?

Recentemente perdemos um dos grandes baluartes da capoeira aos 94 anos de idade – o mestre João Pequeno de Pastinha que faleceu em dezembro último, e qual a repercussão desse fato na mídia ? Nos jornais locais da Bahia houve uma pequena cobertura e nada mais. A grandeza desse homem, o seu significado para a cultura brasileira que se espalhou pelo mundo através da sua capoeira angola, sequer tiveram um mínimo espaço de divulgação no noticiário nacional.

Boa parte dos cidadãos comuns, brasileiros de todas as idades e classes sociais, hoje em dia sabem o que é o UFC e quem são Minotauro ou Anderson Silva. Mas quantos desses sabem que foi o mestre João Pequeno ? Quantos sabem quem foi Pastinha ou Bimba ? Quantos conhecem a história da capoeira ? Quantos sabem dizer as diferenças entre a capoeira angola e a regional ? Ou quem foi Besouro Mangangá ? Ou ainda Zumbi dos Palmares ? Ou o mestre Salustiano da Rabeca ? Ou Cartola ? Ou Batatinha ? Ou Chico Mendes ? Ou Clementina de Jesus ? assim como tantos e tantos outros personagens da nossa cultura popular, heróis que deram dignidade à história desse pais.

Urgente se faz recuperar nossa auto-estima, exigir que nossa dignidade, nossa memória, nossas histórias, nossos verdadeiros heróis sejam valorizados e respeitados. Nada contra o UFC, nem seus lutadores, eles que tenham o seu espaço e seu público ávido por violência. O que precisamos exigir é que nossa cultura seja tratada pela mídia, com a mesma dignidade e valorização com a qual são tratados esses modismos que vez por outra invadem nossas casas, através da imposição sem critérios de uma programação medíocre e indecente que nos empurram goela abaixo.

Precisamos dispor de alternativas para elegermos aquilo do que gostamos e que valorizamos. Se só nos apresentam um tipo de música, de filme ou de programa de TV, é só disso que podemos gostar. Ninguém pode gostar daquilo a que não tem acesso, que não conhece. A gente quer ver a nossa cara na TV, ouvir música boa, assistir a filmes que nos façam pensar. A gente quer jogar e entender de capoeira. A gente não quer só comida !

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

História do capoeirista mestre Pastinha ganha livro ilustrado


A vida e ginga de um jovem mulato que vivia nas ruas do Pelourinho, no Centro histórico de Salvador, é tema do livro “Pastinha – O menino que virou mestre de capoeira”, de José de Jesus Barreto e Cau Gómez, com edição da Solisluna Editora, que será lançado amanhã, às 18 horas, na Livraria Cultura no Salvador Shopping.

Era uma vez ... um menino mulatinho, esperto e miúdo nascido no Pelô que, depois de muito brincar e brigar na rua, tornou-se o maior de todos os mestres da capoeira Angola da Bahia. O nome desse menino virou lenda, mundo afora, mas a história de mestre pastinha é real e está contada, tim-tim por tim-tim neste livro de José de Jesus Barreto e Cau Gomez com edição cuidadosa da Solisluna Editora e que será lançado dia 27 de janeiro às 18 horas na Livraria Cultura no Salvador Shopping.


O livro "Pastinha - O menino que virou mestre de capoeira" conta, em letras e desenhos, a história verdadeira de como o mirrado menino Vicente Ferreira Pastinha, nascido na Rua do Tijolo, Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, no ano de 1889, aprendeu o jogo da capoeira, ainda guri, tornando-se, de meados do século XX em diante, o criador e maior de todos os mestres da capoeira Angola da Bahia, uma arte que ganhou o mundo. A história da iniciação do menino, através dos ensinamentos do negro banto e ex-escravo chamado Benedito, foi contada pelo próprio Pastinha, numa entrevista datada de 1967, e é recontada no texto do jornalista e escrevinhador José de Jesus Barreto e também através dos desenhos do artista gráfico Cau Gomez, ilustrações que dão ao livro um toque de obra de arte, um encantamento a mais para os olhos de crianças, jovens e adultos.

Com 32 páginas ilustradas em cores e duas fotos do mestre Pastinha feitas por Zélia Gattai na primeira metade dos anos 1960, o livro "Pastinha - O menino que virou mestre de capoeira" editado pela Solisluna Editora, com edição, design e projeto gráfico de Valéria Pergentino, Enéas Guerra e Elaine Quirelli. Impresso em papel couché pela Gráfica Santa Marta.
SERVIÇO

LANÇAMENTOS DO LIVRO "Pastinha - O menino que virou mestre de capoeira" Autores: José de Jesus Barreto e Cau Gomez Solisluna Editora QUANDO: Dia 27 de janeiro, às 18 horas ONDE: Livraria Cultura do Salvador Shopping PREÇO: R$35,00
+ CONTATOS (outras informações e entrevistas): Solisluna Design Editora: 71 3379.6691 - 9964.4817 valeria@solislunadesign.com.br José de Jesus Barreto: 71 3378.7703 - 9911.4654 zedejesusbarreto@uol.com.br Cau Gomez: 71 3240.4079 - 8898.4079 caugomez@uol.com.br
Mandinga


Além da história da iniciação e das pernadas de Pastinha pelas ruas da cidade, o livro toca nos ensinamentos do mestre: o significado da capoeira Angola, a importância do berimbau na roda do jogo e da ginga na arte da vida, além de mostrar os principais golpes da luta que também é dança, jogo, reza, manha, vadiação e arte... "é mandinga de escravo em ânsia de liberdade", como bem ensinou o mestre.
A idéia de fazer um livro para crianças e jovens sobre a figura de Pastinha, um mito, uma lenda baiana, surgiu com a da obra intitulada "Pastinha, O grande mestre da capoeira Angola" , escrita pelos jornalistas José de Jesus Barreto e Otto Freitas. "Vimos que a história era curiosa, encantadora e se encaixaria muito bem em nossa proposta editorial de publicar livros para crianças e jovens que também agradam os adultos. Então, convidamos José de Jesus Barreto, autor de outros títulos de nossa editora, para essa parceria, sugerindo a elaboração de um novo texto apropriado, mais enxuto, numa linguagem voltada a esse público leitor que muito nos interessa; e o resultado nos agradou bastante", conta a editora Valéria Pergentino, diretora da Solisluna.

Seu companheiro, que é também diretor da Solisluna, o editor, designer e artista gráfico Enéas Guerra, então de acordo com o autor do texto, convidou o premiado Cau Gomez para criar as ilustrações fundamentadas no escrito. "Os desenhos em cores de Cau são lindos, têm uma luz própria que dá um clima, um movimento e ambientam a história no tempo e no espaço em que tudo aconteceu, o centro antigo da cidade de Salvador numa determinada época de sua história, os sobrados e as ruas do Pelourinho, sua gente...", comenta Enéas.


"Pastinha é um naco simbólico de uma certa Bahia cantada por Caymmi, descrita por Jorge Amado, desenhada por Carybé... O mestre de capoeira, que era ainda um filósofo, um educador, um pensador popular de grande talento, ajudou também a construir com sua arte o mito da baianidade, escreveu um instigante capítulo da história de nossa gente mestiça" reflete o autor do texto, que conheceu Pastinha já bem idoso, na sua "academia" de capoeira Angola, no Largo do Pelourinho, integrado à paisagem urbana de então.


O artista gráfico Cau Gomez ficou feliz com o resultado do trabalho: "É a história fantástica de um guerreiro do povo, um genuíno homem baiano, que com ritmo e mandinga, ensinou a arte da luta de resistência. Tentei passar isso com meu traço."


"Pastinha - O menino que virou mestre da Capoeira" é um livro de arte para crianças e jovens, que pode ser visto e lido com prazer, também, por meninos e meninas de todas as idades, mesmo crescidos, já adultos. Um trabalho educativo e coletivo, criado e realizado em harmonia plena: idéias, fotos, desenhos, cores, textos... Um regalo, digno das artes, manhas e sabedorias do pequenino e grandioso mestre Pastinha, um símbolo da Bahia

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

ESTAMOS DE VOLTA

PEDIMOS DESCULPAS PELO INCIDENTES OCORRIDOS NESTE BLOG, MAS ESTAMOS DE VOLTA
SUGESTÃO, DUVIDAS, ENTREVISTAS, COBERTURAS DE EVENTOS DE CAPOEIRA ETC.... ENTRE EM CONTATO COM O EDITOR:
VALDEMIR NUNES -PROFESSOR GATO PRETO
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